Há muito tempo que os espécimes não eram avistados na costa da capital. A ausência de pressão humana “decretada” pela Covid-19 tornou o ambiente mais propício para que esses e outros animais voltassem ao seu habitat natural, donde foram afastados pelo constante movimento de embarcações
Golfinhos que há sensivelmente quatro décadas haviam desaparecido da Baía do Musulo, regressaram nos últimos dias ao seu habitat natural, segundo disse hoje ao Correio Angolense fonte do Ministério da Cultura Turismo e Ambiente.
De acordo com a nossa fonte, vários indivíduos têm sido avistados desde há aproximadamente três semanas. “Apesar de existirem com em quantidades maiores na costa Sul, de Porto Amboím, até ao Namibe, no Norte também há golfinhos. No caso da costa Luandense, haviam se deslocado para regiões de menor pressão humana e agora estão de volta”, disse a fonte
Fazendo fé na mesma, o regresso desses animais deve-se “a ausência da grande massa humana que frequenta as praias do Musulo, devido ao confinamento social por causa do Estado de Emergência decretado em razão da pandemia do Coronavírus. Há menos embarcações na Baía do Mussulo e os golfinhos voltara. Isto é sinal de que o ambiente é propício para essas e outras espécies marinhas”, explicou.
Para a fonte do Correio Angolense, a ausência de pressão fez com que os golfinhos que há 50 anos povoavam a baía do Mussulo regressassem ao seu habitat natural. Segundo a nossa fonte, na costa angolana, rica em biodiversidade, há cinco espécies de golfinhos. Umas deslocam-se em cardumes de 20 a 30 indivíduos e outras em grupos de mais de 100.