A maneira como o executivo lidar com este (não) assunto da IURD vai penalizar ou beneficiar o MPLA nas eleições.
Carolina Cerqueira deu sinais de parcialidade na avaliação do dossiê ao dizer, por exemplo, que há “crime de esbulho ” substituindo-se já às decisões dos tribunais. Mau sinal. O património imobiliário da IURD em Angola foi constituído também com os dízimos dos angolanos. Logo: não pode haver esbulho.
Aqueles pastores angolanos eram forçados como escravos a fazerem sessões atrás de sessões para atingir a meta definida em termos de dízimos. Veremos como executivo lida com a pretensão de um grupo de parlamentares brasileiros que se propõe vir ao nosso país.
O espaço aéreo encontra-se fechado por força da situação de calamidade pública. O Brasil é o terceiro país no mundo em índice de infeção de coronavírus. Motivo mais do que suficiente para o assunto ser tratado por vídeo conferência. Está claro o objectivo dos deputados bolsonaristas ao serviço de Edir Macedo: imiscuir-se em assuntos internos de um outro estado.

O Brasil tal como Angola são Estados laicos. Então, como o presidente do Brasil usurpa o cargo para suportar uma seita religiosa em particular? Com a agravante de ser membro declarado desta seita. O desrespeito à soberania angolana por parte de políticos brasileiros como o filho do Presidente brasileiro não é só um assunto da esfera do executivo angolano. É um assunto sobretudo dos angolanos. A soberania emana do povo. Por isso, que o executivo não se feche no parlamento com os deputados para abordar esta a matéria “por orientação do presidente João Lourenço “.
Exige-se uma audição popular.