Penso que é preciso não nos desviarmos do alvo, em termos de críticas e reparos a essa “karga milionária” que impende sobre nós todos, a julgar pelo impacto orçamental que representa.
É que, ao nos centrarmos única e simplesmente no Big (Nelo) e na sua empresa, estamos a premiar e tecer elogios à Comissão Interministerial, que caucionou tudo aquilo, e ao próprio Executivo, por mais essa opção errada/problemática em matéria de priorização de gastos públicos.

Se o país está a contas com uma crise económico-financeira, ao que se diz “sem precedentes”, agravada com a pandemia que nos quer e está a matar, numa proporção (segundo os especialistas) superior aos países “com mais casos”, não havia possibilidade de realizar o desejado “cântico” com muito menor custo para o erário?! Ou mesmo desistir dessa comemoração cantada e, assim, permitiria não só poupar o pouco de recursos financeiros que se (não) tem, como deixar para melhor altura, quiçá para os 50 anos de “dipanda”? Acho que em 2025 haverá maior simbolismo e motivação para dar largas à imaginação poética para o canto e proporcionar festividades “à grande e à angolana” pelo país, de fio a pavio.
Afinal, será o jubileu de Angola enquanto Estado independente, livre e soberano!
Mas, sempre se as circunstâncias, as disponibilidades e as prioridades financeiras nacionais recomendarem