O Botswana tornou o ensino universitário (quase) totalmente grátis e o estudante universitário é tendencialmente bolseiro do Estado.
O estudante faz a licenciatura e recebe um envelope enquanto procura estágio e primeiro emprego.
Um livro entre nós é vendido a mais de 50 dólares norte -americanos e as pessoas dizem ” vocês gastam isso ou mais na boite.”
Penso ser uma perspectiva miserabilista.
Obviamente, nada contra os autores e patrocinadores desta obra.
O prefaciador é o Dr. Leandro Ferreira, que muito admiro e um argumentador sempre bem documentado.
Por outa, está agendada para os próximos tempos uma discussão sobre o preço e circulação do livro.
Sempre pensei (parece que estou errado) que o Governo gostava muito da Educação. Mas, apresenta vastas provas do contrário.
Mas, há esperança que as coisas mudem, até mesmo porque, recentemente, o titular do poder executivo visitou a Noruega.
Basta falar da Noruega e todos fazem uma imediata conexão com o assunto educação e por razões bem conhecidas.
Por isso, se quiser seguir as peugadas da bem sucedida Noruega Desde logo, o Governo terá de Impedir, por todos os mecanismos disponíveis, que um estudante universitário submeta o património pessoal e familiar ao limite das suas forças para comprar um livro.
Depois, porque deve criar um mecanismo de compensação e incentivo à investigação aos autores, como os deste livro, que estão de parabéns e nos orgulham.
Ademais, o livro deve servir a academia e também o bolso. É verdade.
Mas, nunca a desfavor do elo mais fraco da relação. Até mesmo porque nas relações de consumo, deve-se impedir que uma das partes abuse da posição dominante.