Linha de crédito da Alemanha reúne governantes e GTE

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O ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, reuniu-se na manhã de hoje com os líderes empresariais, associados no Grupo Técnico Empresarial (GTE) com o objectivo de encontrarem formas de contornar os constrangimentos ligados ao funcionamento da linha de crédito do Deutsche Bank, da Alemanha, disponível no banco de Desenvolvimento de Angola (BDA). 

A informação foi dada hoje pelo Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA), através de uma nota distribuída à comunicação social. De acordo com o documento, o encontro concluiu ser necessário que “se estude com urgência os projectos já submetidos ao BDA no âmbito da referida linha de crédito e que se avalie o financiamento do down payment dos projectos, através do Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA)”.

Os representantes da classe empresarial solicitaram a redução das garantias entre 50 a 70%, de acordo com os riscos inerentes; a avaliação da possibilidade de renegociação das taxas de juro e capital do período de carência; e encontrar uma solução para as dívidas dos empresários registados na Central de Informação de Risco de Crédito, principalmente os que têm projectos em esforço.

Por seu turno, a parte governamental pediu ao GTE que continue a trabalhar em parceria com as instituições do Executivo no sentido de se encontrar as melhores soluções para os problemas apresentados.

No encontro participaram realizado por orientação do presidente da República participaram igualmente o secretário de Estado das Finanças e Tesouro, o vice-governador do Banco Nacional de Angola e Administradores do BDA.

A linha de crédito é de 1.000 Milhões de euros para a importação e exportação, no âmbito de um acordo celebrado em Maio de 2019 entre o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), o Deutsche Bank (DB-sucursal espanhola), e o Governo de Angola representado pelo Ministério das Finanças como garante. O valor mínimo estabelecido é de € 5 Milhões por projecto para promover e apoiar o sector privado angolano na importação de equipamentos, bens ou serviços imprescindíveis para a materialização de projectos de investimento.

Numa primeira fase serão financiados apenas bens e serviços procedentes de Espanha.